A Tragédia do Euro

A TRAGÉDIA DO EURO

A ameaça de vários países em não pagar suas dívidas em presente crise da dívida soberana europeia foi predominante para a expansão do crédito e da moeda feita pelo sistema bancário europeu no início dos anos 2000, essa expansão foi principalmente na Grécia, Irlanda, Portugal e Espanha, países esses periféricos da União Monetária Europeia (UME).
A expansão creditícia feita pelo sistema bancário, a queda das expectativas inflacionárias e os prêmios de risco resultaram na redução das taxas de juros. A referida queda deve-se ao prestígio do incipiente Banco Central Europeu (BCE), o qual foi concebido como uma cópia do Bundesbank, o Banco Central Alemão. O apoio dado pelas nações mais fortes cominaram na redução dos prêmios de risco dos países periféricos e o resultado disso foi uma expansão econômica artificial tendo me vista que também foi artificial a redução supramencionada. Isso acarretou no surgimento de várias bolhas nos preços de ativos, como por exemplo, a bolha imobiliária que se instalou na Espanha e Irlanda. O dinheiro recém-criado a princípio foi aplicado nos países da periferia, onde esse foi usado para financiar o consumismo e os investimentos equivocados e de difícil sustentação principalmente nos setores automotivos e da construção civil. Em um paralelo de tempo, a expansão também resultou financiamento expansão de estados assistencialistas insustentáveis.
Sete anos mais tarde, vieram então os efeitos microeconômicos que são de tamanha importância na reversão de uma expansão econômica artificial que foi financiada pela mera expansão de crédito e não pela genuína poupança. Nos meios de produção os preços começaram aumentar, como podia se perceber no salário, e devido às pressões inflacionárias as taxas de juros foram elevadas e assim os bancos tiveram que ''pisar no freio'' de suas políticas monetárias expansionistas. Por fim, preços como os de bens de consumo começaram então a subir e relação aos preços oferecidos aos