Crise economica
O ministro das Finanças da França, Pierre Moscovici, disse que a reunião do G-20 que começa nesta quinta-feira discutirá as taxas de câmbio e pediu novamente por uma política "coerente" sobre as moedas. "Quando se trata de câmbio, a discussão geral ocorrerá no G-20", afirmou, fazendo referência à reunião que será realizada em Moscou, na Rússia.
"Não é uma questão de pressionar o Banco Central Europeu. Você tem de respeitar a independência da política monetária, mas as taxas de câmbio precisam refletir os fundamentos econômicos", disse o ministro ao chegar para uma reunião dos ministros das Finanças da União Europeia, em Bruxelas, grupo conhecido como Ecofin.
O ministro afirmou que "movimentos erráticos" no câmbio estava tendo um efeito negativo sobre as economias. A França soou o alarme sobre as taxas de câmbio durante a semana passada, em meio a preocupações de que a alta do euro possa limitar a recuperação econômica nascente na Europa. Vários países rejeitaram, no entanto, pedidos de intervenção no câmbio.
http://veja.abril.com.br/noticia/economia/g-20-discutira-preocupacoes-cambiais-nesta-semana
Grécia
A crise da Grécia é resultado do endividamento público, que se aprofundou em razão da crise financeira mundial: sua dívida é maior que o próprio PIB (Produto Interno Bruto), a soma de tudo que um país produz. É a mesma situação que enfrenta um cidadão comum que já gastou todo o salário e recorre a todos os limites de cartão de crédito e de cheque especial: ele fica sem ter de onde tirar recursos para quitar todas as suas dívidas.
Em 2009, segundo estimativas, o país acumulou uma dívida de R$ 704 bilhões (300 bilhões de euros). Ou seja, fechou o ano devendo mais do que gerou de riquezas - em 2009, o PIB grego chegou a cerca de R$ 600 bilhões (255,3 bilhões de euros), segundo dados do CIA World Factbook (compilação de dados feita pela Agência