Economia grecia 2012
SÃO PAULO
2012
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 4
2. A CRISE DE 2010 5
2.1. O início da crise 5
2.2. Primeiro pacote de austeridade 6
2.3. Segundo pacote de austeridade 7
2.4. Terceiro pacote de austeridade 8
2.5. Quarto pacote de austeridade (plano a médio prazo) 9
2.6. Plebiscito e turbulências no mercado 10
2.7. Calote 11
3. situação econômica atual 13
4. Grécia aprova novos cortes mas exige dois anos extras para aplicá-los 14
5. CONCLUSÃO 16
6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 17
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INTRODUÇÃO
Para compreender a crise grega é necessário um panorama da Grécia enquanto Estado, membro da União Europeia e pertencente à zona do euro.
A população grega é de aproximadamente 11 milhões de habitantes, sendo que faixa etária predominante é de 15-64 anos de idade. É um país desenvolvido, com alto padrão de vida e IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) elevado.
De acordo com estimativas de 2006, seu PIB (produto interno bruto) era de 256,3 bilhões dólares, com uma taxa de crescimento real de 4,2%, taxa de inflação (preços ao consumidor): 3,3%.
Em 2001, a Grécia aderiu à União Europeia (Tratado de Maastricht). Em 2004, o Eurostat, serviço de estatística da Comissão Europeia, depois de uma auditoria realizada pelo governo do partido Nova Democracia, revelou que as estatísticas orçamentárias que fundamentaram o ingresso da Grécia na União Monetária Europeia (Eurozona) - um deficit orçamentário menor que 3% do PIB era um dos quatro critérios chave para a entrada - haviam sido drasticamente alterados para menos pelo governo anterior, principalmente por não registrar uma grande parte das despesas militares. Todavia, mesmo depois que o déficit foi recalculado, os critérios para a entrada tinham sido atendidos, conforme a metodologia em vigor à época em que a Grécia pleiteou sua entrada na Eurozona. No final de 2011, o então presidente francês Nicolas Sarkozy afirmou que a Grécia não estava preparada para entrar no euro – e que a