A tocha de fogo
A tocha transportada em percurso por atletas em corta-mato é usada para acender a Chama Olímpica, a qual arde sem interrupção até aos seguintes Jogos Olímpicos. Estas tochas foram introduzidas pela primeira vez por Carl Diem, responsável pelos Jogos Olímpicos de Verão de 1936 já que durante os Antigos Jogos Olímpicos no Templo de Hera em Olímpia ardia uma chama quando estes decorriam. A cineasta Leni Riefenstahl, que dirigiu o filme oficial dos Jogos Olímpicos de Verão de 1936, filmou no início da obra o percurso da tocha entre Olímpia e Berlim.
A tocha é um típico emblema de iluminação espiritual e conhecimento. Assim, a Estátua da Liberdade, na realidade chamada "A Liberdade Iluminando o Mundo", eleva a sua tocha (desenhada à esquerda).
Por outro lado, as tochas cruzadas e invertidas eram sinal de luto nos monumentos funerários greco-romanos, já que a tocha apontando para baixo representa o conceito de morte, enquanto que uma flamejando para cima simboliza vida e o poder regenerador da chama. A tocha era também um símbolo usado pelo Partido Conservador Britânico.
Também como símbolo de solenidade (e pela pureza que representa a figura do fogo), alguns cultos religiosos, como o da Igreja Católica Romana, da Anglicana e da Luterana usam tochas em algumas das suas celebrações litúrgicas, habitualmente consistindo numa vara de metal dourado em cujo ápice se coloca uma vela ou círio.1
Malabarismo com tochas[editar |