A TIRANIA DOS FILHOS E A ESCRAVIDÃO DOS PAIS
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A TIRANIA DOS FILHOS E A ESCRAVIDÃO DOS PAIS Até a alguns anos atrás, os filhos estavam sob a responsabilidade, proteção e cuidados dos pais. Por eles, eram educados, socializados, aprendiam como “viver a vida” com dignidade, honestidade e conduzir-se de forma inteligente pelos seus caminhos vindouros. Ainda com os seus genitores, treinavam os primeiros passos e soletravam as primeiras letras do abecedário. Nos lares, apesar das discórdias, menos graves que as de hoje, as famílias permaneciam unidas, mesmo à custa de algumas renúncias dos pais. Aquela união, ainda que algumas forçadas e suportadas; pelo menos criava um ambiente de segurança e conforto que fortalecia o elo familiar e mantinha certa estabilidade social. É claro que existiram exceções, com graves consequências psicobiológicas para a prole; porém, as famílias produziam exemplos de grandes Homens e vultos extraordinários na Ciência, nas Artes, na Literatura, na Política, no Humanismo, etc. Nem é necessário dizer e nem dar exemplos dessas tantas contribuições sociais que as famílias de antes nos proporcionavam; basta que se leia sobre as grandes personalidades do Brasil de ontem. Alguns psicólogos (não psicobiólogos), pedagogos, sociólogos liberais e pouco ou nada científicos, criticaram e cerraram fileiras contra a formação familiar de antes; afirmando que os pais eram dominadores, tiranos e subjugavam os seus filhos, impondo-lhes castigos físicos e morais. Como já dissemos, não há duvidas que tais aberrações na educação familiar existiam naquele tempo; porém, não era a regra geral. Pelo contrário, tínhamos mais famílias formadoras de pessoas honestas e cultas, em comparação com a maioria das de hoje que tem gerado filhos ingratos, drogados, rebeldes, ignorantes e alienados; indignos e incapazes de serem bons cidadãos. Pais de outrora, via-de-regra, ensinavam e educavam com a pedagogia do amor, da cultura, do bom-senso, da honestidade e do respeito mútuo; amavam os seus filhos e, se