A teoria social
Émile Durkheim nasceu na cidade de Épinal, França em 1858. É considerado, junto com Max Weber, um dos fundadores da sociologia moderna.
Viveu numa família muito religiosa. Porém, seguiu outro caminho. Desde jovem, foi um opositor da educação religiosa e defendia o método científico como forma de desenvolvimento do conhecimento.
Dedicou-se ao mundo intelectual, formou-se em Filosofia, em 1882 e trabalhou como professor de pedagogia e ciência social. Nesse momento Émile Durkheim inicia seus estudos sobre sociologia. E é amplamente reconhecido como um dos melhores teóricos do conceito da coesão social.
Seu principal trabalho é na reflexão e no reconhecimento da existência de uma "Consciência Coletiva". Ele se baseava na questão da relação entre individuo e sociedade, partindo do princípio que o homem seria um animal selvagem que se tornou Humano porque se tornou sociável, ou seja, foi capaz de aprender hábitos e costumes característicos de seu grupo social para poder conviver no meio deste.
Dessa forma, a sociedade passa a ser superior ao individuo e condiciona suas ações.
Émile Durkheim passa a considerar como objeto de estudo da sociologia o “Fato Social”. Este é caracterizado como toda maneira de agir que exerce sobre o individuo uma coerção. Ou seja, leva os indivíduos a se conformarem com as regras da sociedade e independe de suas vontades e escolhas. A exemplo, podemos citar o idioma, as leis.
O fato Social se repete em grande parte dos indivíduos, sendo assim geral numa certa sociedade, como as formas de habitação, de comunicação. Este também é exterior e independente das manifestações individuais, sendo que atua sobre os indivíduos. Seja nos meios que utilizamos para exprimir pensamentos, nas próprias relações comerciais, nos costumes e outros.
De acordo com Émile Durkheim, "os fatos sociais devem ser tratados como coisas". Para sua análise ele afirma que deve ser feita de forma cientifica, encarando-os