Caso clínico - atenção farmacêutica
Sra. T.C., sexo feminino, vegetariana, divorciada, 72 anos, 84 kg, 1,67m dirigiu-se ao Serviço de Atenção Farmacêutica da Farmácia Universitária no dia 08 de Janeiro de 2007 relatando fazer uso de diversos medicamentos segundo orientação médica, embora a paciente não tenha observado resultados satisfatórios com a terapia farmacológica. Hipertensa há 15 anos a Sra. T.C. apresenta várias patologias pregressas tendo sofrido dois episódios de convulsões,duas paradas cardíacas, quatro episódios de isquemia e ainda um acidente vascular cerebral concomitante ao uso de AAS.
Aposentada,a paciente apresenta plano de saúde,entretanto adquire os medicamentos pela unidade básica de saúde.Usuária de captopril e rivotril,relatou ter experimentado quadros de tosse seca,a qual atribuiu ao uso do antihipertensivo, tendo,portanto,suspendido seu uso temporariamente.Ressaltou a equipe que sente fortes dores que se iniciam na nuca e irradiam para cabeça quando não utiliza o medicamento rivotril e que já fora hospitalizada por intoxicação medicamentosa por ingerir 40 comprimidos de rivotril de uma só vez na tentativa de esquecer os problemas familiares os quais segundo ela constituem juntamente com o comportamento agressivo do ex-esposo a principal causa de sua hipertensão,ansiedade e aborrecimentos.
Atualmente, a Sra. T.C. reside com sua irmã a qual apresenta Doença de Alzheimer, hipocondria e problemas neurológicos os quais também aparentam acometer a paciente.
Intervenções.
A paciente T.C. deve ser orientada a seguir a prescrição médica, não deixando de tomar o Captopril e o Rivotril. Os horários de administração de Captopril, Hidroclorotiazida e Metildopa devem ser distanciados, podendo até mesmo permanecer a Hidroclorotiazida e a Metildopa em horários aproximados. Além disso deve discutir com o médico a possibilidade de alterar o Captopril por outro antihipertensivo.
Devido à limitação que deve haver na dose de Metildopa, sua