A teoria elitista e a teoria pluralista
Palavras-chave: Formas de organização do poder e seus efeitos na sociedade.
Ideias centrais: A teoria elitista e a teoria pluralista;
A teoria elitista e a teoria pluralista
Em toda sociedade existe sempre, e apenas uma minoria que, por variadas formas, é detentora do poder em contraposição a uma maioria que dele está privada.
Entre todas as formas de poder, e particularmente o poder econômico, o poder ideológico e o poder político é que constroem a diferença entre as elites e a maioria das pessoas.
Surgiu a teoria das elites e se desenvolveu pela especial relação mantida entre as elites políticas e o Estado. E essa teoria pode ser redefinida como bem esclarece Bobbio, segundo a qual, em cada sociedade, o poder político pertence ao restrito círculo de pessoas que toma e impõe decisões válidas para todos os membros do grupo, mesmo que tenha que recorrer à força, como ultima ratio, enquanto que numa sociedade plural é aquela composta por vários sectores de poder, inexistindo, portanto, um único órgão responsável por proferir as decisões administrativas e políticas. Ou seja, a corrente pluralista se opõe a tendência de unificação do poder, a qual é característica da formação do Estado moderno.
Minoria cumpre as funções públicas, monopoliza o poder e goza das vantagens a ele inerentes, enquanto que a classe dos governados é numerosa, embora dispersa e desunida é dirigida e regulada pela 1ª classe, de modo razoavelmente legal ou de modo razoavelmente arbitrário e violento, fornecendo a esta, pelo menos de modo aparente, os meios materiais de subsistência e os que são necessários à vitalidade do organismo político.
É o trato científico de Mosca que o privilegia em face de Pareto, pois o primeiro teórico da classe política apresentou a tese como norteadora de uma concepção científica e sobre uma