Formulação de politicas sociais
A autora coloca a seguinte questão: O Estado deve ou não intervir para suprir ou remediar as carências ocasionadas pela pobreza e mais: se a pobreza deve ser atribuída à incapacidade dos indivíduos ou ao contrário, se são as condições econômicas que determinam e geram a pobreza.
No século XIX, vários pensadores vão se preocupar em discutir o papel do Estado diante o processo de Industrialização, onde este retira dos trabalhadores seu direito a proteção social.
A doutrina do Liberalismo Clássico ou conservador atual, diz que os Estado não deve intervir na economia, nem na correção as desigualdades socais e Qual as políticas sociais devem ser mínimas, ou seja, atender somente as necessidades básicas de cada indivíduo.
Já a Doutrina Liberal Democrática acha que o Mercado tende a se destruir, devendo assim o Estado intervir para suprir a deficiência do Mercado e prover de seguridade social as camadas sociais desprotegidas, eliminando as desigualdades sociais.
Nas Doutrina Pluralista e Elitista, as Políticas Sociais são entendidas como conseqüência da existência de diversos grupos de interesse que integram no interior do Estado.
No Marxismo Clássico é negado que o Estado capitalista possa prover qualquer tipo de bem-estar às classes trabalhadoras ou então avaliar os males criados por eles, pois estes seriam valores que vão contra a lógica do sistema capitalista.
Existem sete abordagens teóricas a respeito das Políticas Sociais. Uma das características destas diversas abordagens teórica, segundo a autora, é a não preocupação em responder como surgem as Políticas Sociais, ou seja, pode-se constatar a falta de uma definição sobre o que é de fato a Política Social.
Algumas teorias tem a preocupação de caráter normativo, ou seja, só dizem o que deve ser a Política Social. Outras dizem o que devem ser e faz comparações com outros países.