A teoria critica de marcus nobre
O autor menciona que ter uma teoria sobre algo é ter uma hipótese ou conjunto de argumentos que explica fenômenos. Se uma teoria é científica, deve poder prever eventos futuros, fazer prognósticos. Entretanto, o autor menciona o dito “na prática a teoria é outra”, que, num sentido mostra a diferença entre manipular objetos e dizer como eles são. * 3o e 4o parágrafos
Num segundo sentido, a diferença é entre “o que as coisas são” e que “deveriam ser”. A prática é um “conjunto de ideais que orientam a ação”. O autor menciona que, para Kant, este sentido de “prático” é o mais elevado, abrangendo a moral, a ética, a política e o direito. A diferença mencionada deve permanecer, mantendo tanto a teoria como a prática. Se a teoria é feita para dizer como deve ser, não se sabe como é. Se diz como é, não há como ser outra coisa. Surge um fosso que exige suprimir a lógica do “conhecer” ou do “agir”. Ainda se trata de uma descrição, onde a idéia de Kant prevalece e é mencionada a necessidade de considerar apenas ou o conhecer ou o agir. . * 5o e 6o parágrafos O autor define o objetivo da “Teoria Crítica”, exemplificando a partir da posição de que a teoria estaria dizendo como as coisas são. Nesses parágrafos não se exemplifica o caso de a teoria estar mostrando como as coisas deveriam ser. Apesar disso, o autor conclui que a teoria crítica não defende nem uma nem outra posição. * 7o e 8o parágrafos
O autor coloca a crítica como ser: dizer o que é em vista do que ainda não é, mas pode ser. Menciona ser uma forma de enxergar as melhores potencialidades do mundo real, embutido em si. Mas não se abdica de mostrar como é, nem de prognosticar. Entretanto, o crítico não vê completamente como as coisas são, nem como deveriam ser, e daí um novo ponto de vista da crítica aparece: aquele que aponta as dificuldades a superar para que as potencialidades possam acontecer. * 9o e 10o parágrafo
Criticamente, o “a ser” que