A subjetividade na evolução dos tempos.
O estudo sobre a subjetividade ultrapassa milênios. A discussão sobre o que é subjetivo e objetivo se inicia nos primórdios dos tempos a.C, com os filósofos, e perduram até os dias de hoje. O subjetivismo é referente ao sujeito em oposição ao objetivismo, que se refere ao objeto. A subjetividade coloca o homem no centro, elevando-o a um grau a mais de importância na decisão e julgamento das coisas. Protágoras de Abdera, sofista da Grécia Antiga que vivera entre Abdera, 480 a.C. — Sicília, 410 a.C., já firmava o conceito de subjetividade ao enaltecer a figura do ser humano dizendo que "O homem é a medida de todas as coisas”. Ficando o homem responsável pela atribuição dos valores. A subjetividade é algo pessoal, que diz respeito ao sujeito, é formada através das crenças e valores do indivíduo. Diz respeito ao sentimento de cada pessoa, sua opinião sobre determinado assunto. É algo que varia de acordo com o julgamento de cada ser humano. De acordo com as necessidades e as circunstancias, o homem vai agregando valores as coisas e objetos. Sua visão, como modo de ver, é o juiz para tais atribuições. Formando assim o subjetivismo valorativo, onde, como já foi mencionado anteriormente, o homem é o responsável pela eleição dos valores às coisas. Conforme a evolução das necessidades, a valorização também se modifica. É uma questão internalizada do ser, em se “auto adaptar”. Em contraposição ao projeto de Sócrates, em chegar ao conceito absoluto de cada coisa, o subjetivismo é algo pessoal, interno em cada homem. Nada na vida é absoluto. As ideias e opiniões vão se modificando de acordo com tempo em que estão inseridas. Isto é o relativismo “que afirma que as verdades (morais, religiosas, políticas, científicas, etc.) variam conforme a época, o lugar, o grupo social e os indivíduos de cada lugar” ¹. Faço-me valer da premissa “tudo é relativo” de Einstein. Tanto na física quanto na filosofia. Uma vez dada à evolução dos