Fichamento subjetividade privatizada
O trabalho do autor consiste na apresentação da gênese e a derrocada da subjetividade privatizada que surge no período do Renascimento a Idade Moderna, quando o homem a partir do abandono de tradições passadas e através da percepção da liberdade de pensamento se vê como centro do mundo dando origem aos conhecimentos e aos movimentos marcantes do séc. XVI ao XIX.
Movimentos como o Renascimento e Humanismo Moderno, onde a crença em Deus se modifica; Ele estabelece a ordem do mundo e o mundo se torna objeto de estudo do Homem, originando a Ciência Moderna. E tem com Descartes o marco fundador do Racionalismo Moderno, e Bacon, seu contemporâneo e defensor do Empírico, estabelecendo as condições ou o Método para obtenção do conhecimento da verdade superando o ceticismo ao fim do Renascimento. Método esse que é criticado pelo Iluminismo e pelo Romantismo no séc. XVIII, Pelo Iluminismo pela quase onipotência do “eu” da razão universal e do método seguro afirmada no séc. XVII originando uma consciência mais sólida e complexa da problemática do conhecimento, colocando em xeque a soberania do “eu”. E pelo Romantismo ao afirma que o Homem é um ser passional e sensível. Dando início assim a destituição do homem como centro do universo e valorizando a intimidade e individualidade. Com fins de explicação de como a subjetividade privatizada se experimentou nas noções de relações individuais na evolução das atividades comerciais, de troca entre comunidades do que é produzido, para as produções exclusivas para trocas e o surgimento do mercado para dar vazão ao que é produzido, dando início a idéia de lucro, prejuízo e defesa dos interesses próprios e individuais