A sonoplastia no teatro
Atualmente, o teatro trabalha com base em duas formas de sonoplastia – percussão ao vivo e gravações –, às vezes utilizando uma só, e, outras vezes, combinando as duas formas. Cada uma delas, por sua vez, tem suas técnicas, seus processos de elaboração, antes de chegar ao resultado final.
A sonoplastia gravada é mais prática, mais econômica, mas, nem por isso, menos complexa. Envolve diversas etapas de trabalho e participação de pessoas especializadas: o material é pesquisado, faz-se a triagem, elabora-se uma sequência de entrada de cada item, etc.; em seguida, tudo isso é encaminhado a um estúdio que se encarrega de fazer a montagem final da trilha sonora. Depois da realização dessa etapa, passa-se para a última etapa da sonoplastia: a percussão na hora do espetáculo. Esta tarefa é realizada pelo operador de som, que controlará as intervenções de acordo com as marcações feitas pelo diretor.
A percussão ao vivo é o modo mais antigo de sonoplastia que se conhece e está ligada às origens do teatro. Os gregos já empregavam a música de cena, servindo de acompanhamento às falas e evoluções do coro. Os instrumentos básicos eram: a lira, a cítara, a harpa, a flauta, além de uma série de instrumentos de ritmo.
Na sonoplastia ao vivo, existe, primeiramente, um processo de elaboração do material a ser apresentado (criação original e/ou acompanhamento de material já existente) e uma segunda etapa que consiste na