A Sociedade Hispano-Americana
Rio de Janeiro, 31 de julho de 2013.
Diante dos inúmeros capítulos lidos para a compreensão de toda uma história que vai muito além do conhecimento nacional, entende-se que há uma quebra violenta em várias instâncias na segunda metade do século XVIII, o qual o presente trabalho tem o objetivo de analisar.
É no século XVIII que ocorrerá mudanças importantes que remodelaram o quadro institucional latino-americano como: o desenvolvimento da região marítima que facilitava a exportação para a Europa; a reorientação das principais rotas terrestres; a criação de novos vice-reinos; a adição de militares, a exclusão dos jesuítas e muito mais.
Primeiramente é importante salientar as mudanças que a Europa vinha sofrendo nesse momento, afinal essa época registrara um crescimento demográfico elevado e ocorriam, de fato, as reestruturações tecnológicas na indústria e na vegetação. Porém, alguns aspectos internos foram importantes para tal mudança, afinal os povos indígenas finalmente começaram a se adaptar às doenças do Velho Mundo e com isso, as populações tiveram seu número aumentado até mesmo em áreas em que foram pouco atingidas pelo crescimento econômico.
No início do século XIX, quando ocorreu o choque entre a Revolução Industrial inglesa e a Revolução Francesa, o império colonial espanhol na América estava dividido, em termos administrativos, em quatro vice-reinados e quatro capitanias gerais.
Os vice-reinados existentes eram Nova Espanha (México e parte do território atualmente pertencente aos Estados Unidos), Nova Granada (Colômbia e Equador), Peru e Prata (Argentina, Uruguai, Bolívia e Paraguai). As capitanias gerais eram Cuba, Guatemala, Venezuela e Chile. Os cargos de vice-rei e capitão-geral eram exercidos por representantes da Coroa vindos diretamente da Espanha, como o eram igualmente todos os altos postos da administração colonial. Desta forma, o aparelho