A SOCIEDADE DOS POVOS DA JANELA DE LUZ
As sociedades, de modo geral, possuem um estilo de vida próprio. Alguns antropólogos consideram isto um sistema, outros, uma estrutura. Desta maneira, há uma vasta gama de teorias que enfocam o principal objeto de estudo da Antropologia: a cultura. Neste fundamento a Antropologia Cultural surge com o fim específico de lidar com o que diferencia uma sociedade de outra: a diversidade cultural. Para isto ela se vale de métodos de investigação que envolvem o próprio antropólogo e seu contato com os indivíduos pesquisados. Este tipo de pesquisa é chamada etnografia.
Para Ortega y Gasset “a cultura é uma necessidade imprescindível de toda uma vida, é uma dimensão constitutiva da existência humana, como as mãos são um atributo do homem.”
Então, quando nada mais resta de uma civilização, como os egípcios, maias, astecas, ficam suas marcas nos seus utensílios, nas pinturas em pedra, tijolo e barro; ficam suas marcas indeléveis em uma escrita antiga, em um pedaço de louça, nas ruínas daquilo que antes era um lar. Estes vestígios remontam uma sociedade e até seus valores sem que nenhum humano esteja presente na cena. A cultura, portanto, é uma forma de expressão total do ser humano. Ao visitar um museu, sabemos exatamente como agiam as pessoas de uma dada época pelas cenas ali reconstruídas. Quando de tudo for destruído na humanidade, ainda restará a cultura humana. A cultura pode ser entendida como um sistema de ideias que cada época possui. Ela marca as formas de viver e compreender o mundo de uma determinada sociedade.
A cultura dos Povos da Janela de Luz se caracteriza por uma profunda economia de mercado.
Assim, quase todas as relações são pautadas em rituais que envolvem economia, magia, parentesco, formas de comunicação e papéis sociais. A maioria destas relações são mediadas por rituais baseados num oráculo: a janela de luz. São muitas as tribos, mas os Povos da Maçã e a tribo do Totem Verde são as principais.
Desde a tenra