Resenha vigiar e punir Foucault
Capitulo I O corpo dos condenados
O suplicio é um espetáculo extremamente horrível, desumano, é dado como uma penalidade aos criminosos, onde queimam partes do corpo, são esquartejados, desmembrados, e por fim viram cinzas lançadas ao vento. Diversos espectadores veem ao espetáculo, para eles o suplício fica de exemplo para que o homem tenha a certeza da punição e não cometa o mesmo erro.
Foi criado mais tarde um regulamento com 12 art. para a “Casa dos jovens detentos em Paris”, através deste eles tinham horários para tudo. Em meio a tantas modificações os suplicios foram desaparecendo, ficaram somente as marcas e lembranças do cruel espetáculo. Com todo o desenvolvimento a aplicação de penas se dá com a decisão judicial.
Capitulo II A ostentação dos suplicios
Mas afinal, que é um suplicio ? Pena corporal, dolorosa, mais ou menos atroz [dizia Jaucourt]; e acrescentava: “é um fenômeno inexplicável a extensão da imaginação dos homens para a barbárie e a crueldade”.
Em concordância com o autor o processo criminal deve ser mantido em segredo até o fim, conservando tudo para aprofundamento do processo.
“O rei quereria mostrar com isso que a “força soberana” de que se origina o direito de punir não pode em caso algum pertencer à multidão”.
Encontra-se o interrogatório como um suplicio da verdade, porém com este não se arranca a verdade, mesmo com diversos procedimentos, hábitos, entre outros. Em meio a tantas torturas o suspeito ganha ou confessa, porém a regra é clara se o condenado aguentar e não confessar o magistrado deve abandonar as acusações.
Para que haja suplicio é preciso que o povo esteja presente para a realização, pois se não houvesse “plateia” não haveria sentido. Com o surgimento da literatura policial há punição, porém sem sofrimento, para eles os criminosos são maus, mas inteligentes.
Segunda parte Punição
Capitulo I A punição generalizada
Conta que o confronto físico entre o condenado e o soberano deve ser