A segurança internacional no pós-11 de setembro
A Resposta Ocidental à Globalização do Terrorismo
Resumo.
No pós-11 de Setembro o Ocidente viu-se obrigado a refazer toda a sua arquitectura de segurança e defesa. Os Estados Unidos, principal alvo do radicalismo islâmico, tomaram a liderança desta cruzada através do desenvolvimento de políticas e acções ao nível da segurança interna e externa, encabeçada pela sua “war on terrorism”, reflectida nas invasões do Afeganistão e do Iraque. Quanto à União Europeia, mesmo após a tragédia americana, acabou por ser deixar surpreender e sentir na pele os efeitos do terrorismo catastrófico. No espaço europeu as principais medidas aconteceram nos campos da cooperação policial e judiciária e da partilha de informações. Relativamente à NATO, só a partir da Cimeira de Praga de 2002 começou a desenvolver mecanismos tendentes a uma resposta mais eficaz ao novo ambiente estratégico, através da adopção de um conjunto de medidas de onde se destaca a aprovação do Conceito de Defesa Contra o Terrorismo. Passada uma década, é evidente um aumento substancial da capacidade de resposta Ocidental, muito embora não tenha sido possível baixar o nível da ameaça na mesma proporcionalidade.
Palavras-chave: Segurança; terrorismo; ameaça.
Abstract.
On post-9/11 the West was forced to rebuild its entire security and defence architectural. The United States, main target of the Islamic radicalism, took the lead of this crusade through the development of politics and actions at domestic and foreign security level, headed by its “war on terrorism”, and reflected at the Afghan and Iraq invasions. The European Union, even after the American tragedy, was surprised and felt firsthand the effects of the catastrophic terrorism. Inside the European space, the primary measures taken place in the field of police and legal cooperation and the intelligence share. Respect to NATO, only after the