11 de setembro de 2001
Fernanda Olweiler
Myllena Lopes
Thábata Tostes
Rio de Janeiro, 13 de novembro de 2014
Introdução
O fim da Guerra Fria no início dos anos 90 transformou a bipolaridade em unipolaridade e trouxe conseqüências para a política de poder mundial. Globalistas, sejam da corrente liberal ou marxista, têm voltado sua atenção para a crescente importância das dimensões econômica, religiosas e transnacionais, e o consequente dando menos ênfase na territorialidade e no Estado.
Para entendermos os antecedentes do atentado de 11 de setembro, precisamos voltar no tempo algumas décadas para entender a relação estreita entre Osama Bin Laden e os EUA durante a Guerra Fria. Tema importantíssimo do século XX, a Guerra Fria marcou o período de embates entre as duas grandes potências da época: os EUA de um lado com o sistema capitalista e, do outro, a URSS com o sistema socialista. Os conflitos entre as potências nunca se deram de forma direta, mas por meio de diversos embates ocorridos em diversos países onde os dois sistemas digladiavam se.
Em 1979, um golpe militar havia levado ao poder grupos ligados à União Soviética no Afeganistão. O governo americano buscou reinstalar no país um governo aliado ao Ocidente e, para isso, passou a investir em grupos islâmicos que pudessem travar uma Guerra Santa contra o ateísmo soviético. Com todo esse poderio, o grupo conseguiu derrotar as forças soviéticas no território. Foi nesse contexto que surgiu a figura de Osama Bin Laden.
Em 1991, após a Casa Branca encerrar a campanha contra Saddan Hussein, os EUA descumpriu a promessa e não retirou suas tropas da Arábia Saudita. Isso foi entendido como uma afronta à lei islâmica e Bin Laden, até então aliado virou-se contra seu criador. Em fevereiro de 1993, a Al Quaeda promoveu o 1º atentado e explodiu um carro-bomba no subsolo do World Trade Center, matando seis pessoas.
George W. Bush assumiu a