Licenciando em Ciencias Sociais pela UFPI
Campus Ministro Petrônio Portela – Teresina
Centro de Ciências Humanas e Letras – CCHL
Departamento de Ciência Política – DCIPO
Prof. Dr. Raimundo Batista dos Santos Júnior
Disciplina: Teoria das Relações Internacionais
Paradigmas das Relações Internacionais: Da Primeira Guerra ao Séc. XXI
Mariana de Carvalho Sousa
Teresina, 27 de setembro de 2013
Introdução
A disciplina de relações internacionais se funda com o estudo profundo de Pierre Renouvin e a fundação da escola francesa, em 1953, resultando na publicação de oito volumes da Histoire des relations internationales, em busca de uma nova perspectiva na leitura da relação entre os povos e, em 1980, Duroselle atualiza a escola lançando La décadence (1979) e Tout empire périra (1980), com um olhar mais maduro e precoce sobre a queda do império soviético, levando a escola Renouvin-Duroselle para o coração dos estudos das relações internacionais contemporâneas (Saraiva, 1997). As Relações Internacionais procuram, desde anos, o seu status como disciplina com objeto e método próprios, tornando-se autônoma, mesmo sendo totalmente composta por ciências sociais e humanas e sendo interdisciplinar. Assim, a disciplina de relações internacionais, na verdade, dá lugar a área de Relações Internacionais, ricamente extensa o que nos traz uma problemática: a delimitação de seu campo de atuação¹ (Seitenfus, 2004, p.02). Mas, devemos lembrar que as relações internacionais existem desde o nascimento das unidades políticas aos Estados contemporâneos atuais, mas seu estudo só se legitimou na década de 50, como já exposto. Neste trabalho, vou tentar mostrar as correntes que norteiam as análises dentro das Relações Internacionais, desde a Primeira Grande Guerra, passando pela Segunda Grande Guerra, Guerra Fria e como essas correntes evoluíram para o que temo hoje e com os acontecimentos do séc. XXI.
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O Idealismo no primeiro pós-guerra