A segregação socioespacial e a exclusão social
A cidade é a mais profunda e radical intervenção humana sobre a superfície do planeta.
Pode ser resultado de uma aglomeração espontânea, como a vila de São Paulo de Piratininga.
Pode ser planejada, como Belo
Horizonte, inaugurada em 12 de dezembro de 1897, para substituir Ouro Preto.
A ocupação, o fluxo e os usos do espaço geográfico determinam a valorização ou a desvalorização das diferentes localizações.
4 A segregação socioespacial e a exclusão social
Atributos paisagísticos e climáticos das áreas elevadas serviram de berço para bairros residenciais sofisticados.
A metrópole e o setor terciário
As metrópoles são áreas urbanas centrais ligadas fisicamente pelo setor de comércio, de serviços e pelo fluxo de pessoas.
O setor terciário está no centro geográfico e econômico do território.
A implantação de lojas, escritórios e bancos nessas áreas se intensifica com o crescimento das cidades, sendo a população residente deslocada em direção à periferia.
A rodovia BR-116 é a principal ligação entre SP e RJ, além de integrar boa parte do território brasileiro.
4 A segregação socioespacial e a exclusão social
Especulação imobiliária e segregação urbana
Brasilândia, 2006
Perdizes
4 A segregação socioespacial e a exclusão social
Especulação imobiliária e segregação urbana
A expansão das metrópoles produziu separação e diferenciação no espaço urbano.
A chegada da infraestrutura e dos serviços públicos valorizou as terras.
As camadas populares foram levadas cada vez mais para a periferia.
O centro ficou reservado às classes de alta e média rendas.
Em 1870, a cidade de São Paulo ocupava uma área cujo raio não ultrapassava 1 km. Atualmente, considerando a Região Metropolitana de São Paulo, a distância do centro à extremidade leste da mancha urbana ultrapassa 40 km.
4 A segregação socioespacial e a exclusão social
Moradia popular
O êxodo rural