a segregação socioespacial e exclusão social
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Liberté - Igualité - Fraternité / Revolução Francesa - 1789 A Liberdade Guiando o Povo - Eugéne Delacroix segunda-feira, 15 de agosto de 2011
A segregação socioespacial e a exclusão social Este tema enfatiza as condições precárias de moradia (favelas, cortiços e loteamentos irregulares) e as transformações expressivas na organização do espaço urbano ocasionadas pela proliferação dos condomínios fechados e de moradias de alto luxo em determinadas áreas habitadas por pessoas com alto poder aquisitivo, principalmente nas cidades médias e grandes brasileiras.
A definição e a medição da pobreza e da exclusão social são difíceis de quantificar. Isso porque elas são situações que apresentam múltiplas dimensões e variações de acordo com a metodologia dos diferentes estudos, como também segundo as condições da economia, de fatores culturais e das diversidades regionais. Na prática, a pobreza é associada à insuficiência de renda. Ou seja, quando a soma dos rendimentos de um indivíduo ou família não permite a satisfação de suas necessidades básicas (alimentação, transporte, moradia, saúde e educação), costuma-se utilizar o termo pobre.
Quanto à exclusão social, além da renda, emprega-se a expressão de maneira mais ampla ou multidimensional, pois também abrange restrições à mobilidade social (intra e intergerações) resultantes de condições como gênero, tipo de ocupação, condição socioeconômica, além de fatores culturais, institucionais e políticos. De maneira complementar, vale chamar a atenção para o fato de que a exclusão social também pode ser vista sob outro enfoque, como um conceito associado à ideia de "vulnerabilidade social", referindo-se, nesse caso, à marginalização de determinados segmentos sociais (em geral, pobres com baixa escolaridade, negros e mulheres) em relação aos benefícios gerados pelo desenvolvimento. Em qualquer dos casos, o fato é que a exclusão social está intrinsecamente associada à noção de mobilidade