A sacralidade e a belicosidade

HISTÓRIA MEDIEVAL

Nome: Sabrina Alves da Silva

TEXTO 2
A SACRALIDADE E A BELICOSIDADE

A monarquia foi certamente uma das mais importantes instituições dos suevos, especialmente um reino germânico na Galiza. Os suevos ao entrarem no Império Romano já conheciam a monarquia. É praticamente impossível identificar as origens deste povo devido à falta de fontes primárias.Os poucos indicativos de sua existência para análise da instituição monárquica se dá ao longo do processo de penetração no Império Romano, no noroeste peninsular. Os godos e os francos são mais documentados e estudados que os suevos.
A monarquia e a legitimidade dos povos suevos estiveram associados a bases mistas, compreendia por um lado a tradição e por outro o prestígio militar. O duplo perfil, sagrado e militar pode ser considerado como característica para os germanos.
Entre os suevos, a tradição garantiu a existência de uma série de monarcas, que se ligaram através de gerações a uma mesma origem. Eles acreditavam que o monarca possuía um caráter sagrado, que seus antepassados vinham de uma linhagem por algum motivo nobre. Todavia, não há condições de avaliar em que consistia a natureza dessa nobreza, se ela estava aliada a crença em um elemento ou a combinação de alguns deles.
Os reis germânicos eram escolhidos por uma assembléia, apenas entre membros da nobre linhagem. Da sacralidade destes monarcas, os escritores contemporâneos ao processo de organização do séc. VI , deixaram escassos os registros desse aspecto. Há muito pouco material que destaque o caráter sagrado dos monarcas.
No séc. VI, a igreja experimentava em todos os reinos constituídos, um processo de reorganização e fortalecimento. No séc V, um discípulo de Agostinho, Paulo Orósio e o Bispo Idácio, foram as pessoas que redigiram as principais fontes para o estudo dos suevos. Assim, mesmo que este povo tenha evidenciado algum tipo de reconhecimento do caráter sagrado de seus