A robotização do ser humano
Atualmente, vivemos em uma sociedade cada vez mais moderna. Estamos diante de novidades nas mais diversas áreas: Tecnológica, alimentícia, econômica, farmacêutica. Essa última, inclusive, é uma das áreas que tem sido mais importante para todos nós. As pessoas têm recorrido cada vez mais à indústria farmacêutica para resolver problemas cotidianos, que muitas vezes podem ser solucionados de outras formas que não sejam com o uso de drogas. Mas por que as pessoas usam tantos remédios, principalmente psicofármacos?
Atualmente, todas as pessoas estão sofrendo uma espécie de robotização. Estamos todos os dias querendo nos igualar a robôs, meras criações humanas sem nenhum tipo de sentimento. Mas por qual motivo desejaríamos nos tornar robôs? Pelo simples fato de gerarmos respostas automáticas e que estejam de acordo com o padrão normal de vida imposto pela sociedade e pela mídia, um estilo de vida que na verdade não existe porque é impossível definir uma espécie de normalidade padrão que se encaixe a todos os seres humanos.
Quando não damos as respostas que a sociedade deseja de nós, começamos a pensar que algo está errado. Não sabemos o que, não sabemos por que, mas a primeira coisa que fazemos é correr a um psiquiatra, neurologista e tantos outros profissionais da saúde mental, para tentarmos descobrir o que realmente está acontecendo. E nessa hora que muitas vezes a ética e profissionalismo desses especialistas são questionados, pois muitas vezes eles apenas nos fazem recorrer a psicofármacos e outras drogas, quando existiria uma maneira bem menos prejudicial de resolver a situação. Talvez pudesse levar mais tempo, mas seria a melhor forma.
Devemos olhar para a realidade, e nos darmos conta de que somos muito melhores do que robôs, e que não devemos querer nos igualar ao que a sociedade chama de “normal”. Cada um deve construir sua própria personalidade, seu próprio caráter, e assumir a mentalidade de que muitas vezes não são