A revolução vietinamita
Para o novo governo, tudo se encontrava por fazer, partindo do zero.
O Governo Provisório lança algumas medidas visando saciar a fome da população: cultivos emergenciais até em áreas urbanas; direito de utilização de terras desocupada; distribuição das terras comuns; abolição do mandarinato administrativo e judiciário; redução das rendas pagas pelos camponeses em 25%. A reforma agrária é extremamente cautelosa, pois o Viet Minh temia a reação dos conservadores. A estratégia de Ho prioriza ainda a questão nacional, a exploração das contradições entre os inimigos e a acumulação de forças. Apesar das dificuldades do momento, o Viet Minh reforçou sua organização e ampliou suas bases sociais no centro e sul do país.
Entrementes, a França, ainda sem força para recuperar sua ex-colônia, procura ganhar tempo negociando com o Viet Minh, mas lhe negando legitimidade. Todavia, após os franceses invadirem a região de Tonkin, há uma negociação e em troca há o reconhecimento da República Democrática do Vietnã, “livre, mas sem autonomia”.
Apesar do reconhecimento, ainda evidencia-se uma série de lutas e embates pela região. A reconquista colonial e a guerra franco-vietnamita (1946-1950) Os revolucionários vietnamitas fizeram todas as concessões possíveis para obter uma solução negociada para a independência. Neste cenário, a intensificação da guerra contra o Vietnã vincula-se aos acontecimentos franceses e internacionais.
Os norte-americanos toleravam, embora criticassem, a política francesa na Indochina, porque precisavam do