A Revolução Francesa
No Século XVIII, a França era um país absolutista. O rei governava com poderes absolutos, controlando a economia, a justiça, a política e até mesmo a religião dos súditos. Havia a falta de democracia, pois os trabalhadores não podiam votar, nem mesmo dar opiniões na forma de governo. Os oposicionistas eram presos na Bastilha (prisão política da monarquia) ou condenados à morte.
Durante o reinado de Luís XVI, A situação da França era de extrema injustiça social onde Terceiro Estado (formado pelos trabalhadores urbanos, camponeses e a pequena burguesia comercial) era o único á pagar os impostos, que serviam para manter os luxos da nobreza.
No meio urbano, havia uma classe burguesa desprovida de qualquer auxilio governamental e submetida a uma pesada carga tributária que limitava o desenvolvimento de suas atividades comerciais.
A classe proletária francesa também vivia uma situação penosa. No campo, os camponeses dependiam dos senhores feudais e viviam em condições mínimas. Muitos deles migravam para os centros urbanos, que já se entupiam de desempregados e miseráveis, que passavam fome por conta da crise agrícola causada pelas geadas e crescimento populacional e ainda uma grande crise financeira, causada pelo alto custo da intervenção do país no processo de Independência dos Estados Unidos, com todos esses problemas a desordem social se instalou de vez na França.
Buscando a resolução para a Crise, em fevereiro de 1787, o ministro das finanças, Loménie de Brienne, convocou uma Assembleia de Notáveis, escolhidos entre a nobreza, clero e burguesia, onde apresentou um projeto de lançamento de um novo imposto sobre a propriedade da nobreza e do clero. Esta Assembleia não aprovou o novo imposto, então Luís XVI convocou a nobreza e o clero para contribuírem no pagamento de impostos.
No meio do caos econômico e do descontentamento geral, Luís XVI da França não conseguiu promover reformas tributárias, impedido pela nobreza e pelo clero, que