A Revolução Francesa
Este contexto histórico originou-se na França do século XVIII, entre 5 de maio de 1789 e 9 de novembro de 1799, o país com regime de governo monárquico era governado de forma absolutista, porém possuía uma divisão de três ordens provenientes do antigo regime, sendo o Clero, a Nobreza e o Povo, formando o primeiro, o segundo e o terceiro Estados, respectivamente. O Rei por ter poder absoluto, controlava a justiça, a economia, a diplomacia, a guerra e a paz. Neste período havia extrema injustiça social em vista dos impostos que eram pagos apenas pelos trabalhadores urbanos, camponeses e a pequena burguesia comercial, oriundos do terceiro Estado, com o objetivo de manter os luxos da nobreza.
Havia convulsões sociais que eram geradas pela má administração do monarca, que não se preocupava com o povo. Ante tanta desídia da administração do Rei Luís XVI e, ainda, a participação na Guerra de Independência dos EUA, a derrota na Guerra dos Sete Anos, pelo seu avô Luis XV, bem como o modo de vida extravagante de Maria Antonieta, fizeram as finanças de o país ficarem fragilizadas, fazendo com que a França entrasse em uma crise financeira profunda. O povo, por sua vez, começou a entrar em estado de miserabilidade, até mesmo o pão, principal item da dieta francesa, ficou extremamente caro devido o elevado preço da farinha, ocasionando revolta da população, gerando roubos, saques em comércios e muita violência nas ruas de Paris. Em face da revolta do povo, Maximilien de Robespierre, advogado com excelente retórica, entusiasta das idéias iluministas de pensadores como Voltair, Diderot e Montesquieu que imergiam naquele período, com apoio de Jean Paul Marat, jornalista que escrevia contra a Monarquia em um jornal local chamado “L’Ami du Peuple”, e juntamente com os deputados que representavam o povo e que foram excluídos pelo Rei da Assembléia dos Estados Gerais, uniram-se e formaram a Assembléia Nacional, em 1791, liderada por Robespierre, que fora