sindicato dos vigilantes
Historia
SEGURANÇA PRIVADA NO BRASIL
No final dos anos 60, em plena ditadura militar, os movimentos de esquerda, envolvendo políticos e sindicalistas cassados, estudantes e outros setores mais radicais que pregavam a luta armada como forma de derrubar o governo, passaram a praticar assaltos a bancos, visando financiar com os recursos arrecadados, as ações políticas daqueles movimentos.
Com a doença do general Costa e Silva, que ficou afastado da presidência e depois veio a falecer, os três ministros militares, passaram a dirigir o nosso país, em 1969. Em Novembro deste ano, assinado pelos ministros militares, entra em vigor o Decreto n. 1034, estabelecendo que o seguro dos assaltos só serão pagos se a instituição financeira possuir segurança própria ou contratada.
Como os bancos não queriam contratar diretamente os profissionais para fazer a segurança, porque seria bancários, com bons salários, carga horária diária de seis horas e outros benefícios, preferiram contratar esses serviços através das empresas que estavam surgindo para aquela finalidade. Essas empresas, tinha em suas direções militares da reserva, delegados de polícia aposentados e outros pequenos empresários, todos muito ligados aos dirigentes da ditadura.
As normas para funcionamento das empresas ficaram a cargo de cada Estado da Federação. No Rio (antigo Estado da Guanabara), coube à Secretaria de Segurança Pública essa tarefa. As empresas contratavam os vigilantes, que eram chamados de guardas de vigilância, davam o treinamento em suas sedes, e depois encaminhavam para a Academia de Polícia Civil para fazer a prova e no mesmo dia recebia a ATA - que era um formulário padrão que constava o nome do candidato, sua identidade e os espaços em branco para que os examinadores da Academia colocassem as notas, encaminhado pelas empresas. O exame psicotécnico era feito no mesmo dia, antes das provas de noções de direito, primeiros