A revolução da informação para a ciência da administração
A história da humanidade apresentou duas grandes e fundamentais mudanças. A primeira foi a Revolução Agrícola de 10.000 anos atrás, a segunda foi a Revolução Industrial iniciada logo após a invenção da máquina a vapor, em 1776, e tendo como principal conseqüência à substituição do serviço artesanal pela produção em massa das fábricas emergentes. (Toffler, 1990).
Uma outra grande mudança está em curso, provavelmente será apregoada como a terceira, chama-se Revolução da Informação e é o resultado do rápido avanço das tecnologias da informática e das telecomunicações. Nos últimos quarenta e sete anos, período compreendido entre o lançamento do primeiro computador, em 1947, até hoje, tivemos uma modificação considerável na forma de armazenamento, processamento e recuperação da informação. A perspectiva daqui para frente é de mudanças ainda maiores, mudanças radicais, afetando consideravelmente as organizações e os questionamentos da ciência da administração que os orienta.
A informação sempre foi um ponto importante para a ciência da administração, mesmo na abordagem anatômica quando Henry Fayol (1916) definiu o ato de administrar como sendo prever, organizar, comandar, coordenar e controlar. Especificava que este último é o ato de verificar que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens dadas.
A palavra informação não aparece de forma explícita, mas implicitamente fica evidenciada a sua necessidade, pois o ato verificar significa comparar as informações do que ocorreu com as informações do que foi estabelecido.
Existem definições de informação como uma das funções do administrador, que deve: “ter o esforço de manter informados, a respeito do que está se passando ao chefe responsável, por exemplo; trabalho que pressupõe naturalmente a existência de registros, documentação, pesquisa e inspeções.”
Após uma informação ter sido captada é feito uma análise das suas