Intercambio
Ambientado num futuro próximo, o roteiro aborda um mundo no qual os andróides se tornaram o rosto público da Sociedade. Permanecendo em casa e protegidas contra a violência do mundo exterior ou simplesmente de situações embaraçosas, as pessoas comandam andróides que substituem sua presença, usando-os para trabalhar, para flertar e para qualquer outra atividade pública. É quando um terrorista provavelmente envolvido com um grupo que abomina estes robôs descobre uma maneira de matar os usuários ao destruir suas máquinas, lançando o detetive Tom Greer (Willis) e sua parceira Peters (Mitchell) numa perigosa investigação.
Refletindo uma preocupação já antiga sobre a maneira com que a Internet vem mudando nossos hábitos e nossa dinâmica com o próximo, Substitutos apenas parece expandir um conceito já claramente representado pela simulação Second Life – e se há algum tempo fiquei espantado ao ler a notícia de que um casal se divorciara após a esposa descobrir que o marido a “traíra” com uma mulher digital do jogo/simulação, o fato é que incidentes deste tipo, disparados pelo envolvimento cada vez maior de indivíduos com seus alter egos virtuais, vêm se tornando cada vez mais freqüentes. Assim, o longa busca incluir situações similares, como no instante em que Greer sente-se enciumado ao ver o andróide da esposa flertando com outro robô ou, por exemplo, ao revelar que uma “substituta-fêmea” era controlada,