A revolução cultural

A REVOLUÇÃO CULTURAL
A cultura é um conceito antropológico. E nunca deixou de ser um termo polêmico: "A natureza dos homens é a mesma, são seus hábitos que os mantêm separados" [Confúcio]; "Na verdade, cada qual considera bárbaro o que não se pratica em sua terra." [Montaigne].

Desde a antiguidade, foram comuns as tentativas de explicar as diferenças de comportamento entre os homens. Porém, qualquer um de nós que quiser constatar, uma vez mais, a existência dessas diferenças não remetem somente ao passado. Como por exemplo: A carne da vaca é proibida aos hindus, da mesma forma que a de porco é interditada aos muçulmanos; O nudismo, é uma prática tolerada em praias pelo mundo, enquanto nos países islâmicos, de orientação xiita, as mulheres mal podem mostrar o rosto em público.

A melhor forma de abordagem da Revolução cultural que ocorreu principalmente no séc. XX e podemos sentir ao longo do séc. XXI é pela família e a casa, isto é, através da estrutura de relações entre os sexos e as gerações (pais e filhos).

Uma revolução que foi marcada por uma extrema liberdade sexual. Marcada por famílias, onde os filhos, é que possibilitavam descobertas aos pais. Marcada por jovens que transformaram a música em não só uma forma de diversão, mas também uma forma de manifesto.

Uma revolução marcada inicialmente pela CRISE FAMILIAR.

A família nuclear se tornou modelo padrão da sociedade ocidental nos séc. XIX e XX. Contudo, na segunda metade do séc. XX, esses arranjos básicos e bastante antigos, começaram a mudar com grande rapidez, pelo menos nos países ocidentais. Nos países orientais também foram notadas mudanças, mas em menor proporção e velocidade, já que se tratam de países onde suas culturas são bastante inflexíveis.

Os números mostram que na Inglaterra, em 1938 foi registrado 1 divórcio para cada 58 casamentos, mas em meados da década de 1980 a proporção era de 1 divórcio para cada 2,2 casamentos. Podemos notar essa rápida mudança