A Revolução Copernicana
Desde que a religião se difundiu pelos países da Europa, durante a ascensão do império romano, que o Homem era visto como o "centro", visão esta que perdurou durante vários séculos, havendo filósofos que a defendiam como Aristóteles e, mais tarde, Ptolomeu, defensores das teoria geocêntrica.
A religião difundiu-se e até ao século XVI poucos foram os avanços que se fizeram sentir na Ciência. Na astronomia, por exemplo, aqueles que afirmassem que a Terra não era o centro do Universo eram punidos pela inquisição, um dos órgãos da Igreja Cristã. Os casos mais conhecidos são o de Giordano Bruno, queimado na fogueira, e Galileu a quem foi feito um ultimato e várias tentativas de intimidação para que este renunciasse à doutrina copernicana (o Sol é o centro e a Terra gira à volta dele).
A Igreja tinha ainda publicado o Índex que continha uma lista de todos os livros que proibiam ler, lista esta onde se encontravam publicações de vários autores e cientistas cujas ideias divergiam das ideias da Igreja, Copérnico, por exemplo, foi uma das pessoas que viu a sua obra nessa lista.
É a partir desta revolução, deste confronto de paradigmas, que a Ciência, mais especificamente, a astronomia começa-se a soltar das garras da Igreja Cristã que, até há altura, detinha grande parte do poder, nunca se deixando de debater mesmo quando viu parte das suas ideias refutadas.