A revolução cientifica e a importância da existência de Deus para a filosofia do humanismo a renascença
Resumo
Com o avanço das pesquisas cientificas, a terra deixa de ser o centro do universo, trazendo para a filosofia vários questionamentos relacionados à existência do ser humano, do universo e de Deus. O presente texto procura relacionar os pensamentos de Descartes, Hume e Kant; em relação a importância da existência de Deus para justificar a verdade, apresentada por Descartes, a necessidade de não colocar Deus como objeto de investigação da Filosofia apresentada por Hume e os argumento apresentados por Kant, que retoma a necessidade de provar a existência de Deus, mesmo que possamos não o conhecer, pois há a necessidade de sua existência pelo uso prático da razão pura. Dessa forma, procura-se com essa análise observar as contribuições dos Filósofos Modernos, para o estudo da Filosofia, da Religião e da Metafisica, temas que continuam intrigando os pesquisadores da filosofia contemporânea.
Palavras – chave: Revolução Cientifica. Deus. Filosofia.
1. Introdução
Com o avanço das pesquisas cientificas, em meados do século XVI, a ciência toma novos rumos, sobretudo no período conhecido como revolução cientifica, que vai do ano 1543, data da publicação do livro mais consagrado de Copérnico, De revolutionibus orbium coelestium até o ano de 1687, data de publicação do livro Philosophiae naturalis principia mathematica, de Isaac Newton que por conseqüência trazem para a filosofia novos questionamentos, e mudam as relações entre ciência, filosofia e religião.
Copérnico e Newton modificaram a imagem que tínhamos a cerca do mundo, deslocaram a terra do centro do universo, dando certa independência para o estudo cientifico em relação à filosofia e a fé, passando a ser papel da ciência, indagar sobre a função e não mais sobre a substância.
Questões entre metafísica e ciencia, continuam sendo até os dias de hoje, objeto de investigação da filosofia,