A Revolu O T Cnico
Essa lógica, no entanto, começou a se alterar ainda no século XIX, e teve como principal expoente a indústria alemã. Saindo atrás na corrida colonial, os germânicos tiveram que procurar alternativas para as dificuldades que encontraram em relação à quantidade e ao aproveitamento de matérias-primas, que em outros países eram supridas pelos territórios conquistados. Uma dessas alternativas era a indústria química. Com forte apoio aos cientistas e academias, a Alemanha desenvolveu muitas das técnicas de produção que depois se popularizariam em todo o mundo, especialmente na nação que em breve se tornaria um inimigo histórico do país: os Estados Unidos da América.
Na América, como em quase todo o mundo ocidental, ainda imperava a ideia de que a indústria deveria crescer com velocidade e não com cautela. O famoso lema “time is money” guiava os investimentos do país, levando-os a preferir os projetos que se apresentassem mais imediatos, ainda que menos confiáveis, àqueles que dependessem de vários processos de preparação e análise, trazendo lucro apenas a longo prazo. Seus recursos científicos estavam muito abaixo, não apenas dos alemães, mas de outros países europeus,