A Revolta da vacina: Mentes insanas em corpos rebeldes.
É importante começarmos analisando o contexto na qual o Brasil se inseria no começo do século XX, no segundo capítulo de sua obra o autor nos dá um panorama geral dos governos anteriores para compreendermos a situação do governo de Rodrigues Alves. Este que segundo o autor fora recebido com frieza pela população do Rio de Janeiro. Rodrigues era considera sucessor da política impopular do paulista Campos Sales que na sua política de recuperar a economia do país no objetivo de mostrar as grandes potências ‘a imagem de um governo sólido, estável, dotado de instituições liberais, economia saudável e administração competente’ (pág. 28) negocia a dívida externa do país. Para tanto o governo necessitou realizar um processo de deflação e de arrocho da economia interna. O ministro da fazenda, Joaquim Duarte Coutinho é encarregado de estabelecer medidas econômicas que irá acarretar em sérias consequências sociais: demissão em massa de funcionários e operários, suspensão de serviços e pagamentos, criação de novos impostos. (pág.29.) Além da economia existiam outros obstáculos que precisam ser superados para o progresso e a maior visibilidade no exterior. O Rio de Janeiro que encontramos no início do século XX possuía uma estrutura não compatível com as exigências que os mercados nacionais e internacionais e atividade fabril necessitavam. Além disso, suas ruelas estreitas, sujas carentes de saneamento básico e em péssimas condições de higiene eram verdadeiros focos de doenças endêmicas. Doenças como a febre amarela, febre tifoide, varíola, peste bubônica, tuberculose assolavam a população.
“Para que se pudesse consagrar efetivamente a