a resistencia no norte
ESCOLA SECUNDÁRIA NELSON MANDELA
OS PRAZOS E A COMPANHIA DA ZAMBEZIA
DOCENTE:
DISCENTES: Lídia Manuel Cossa Nº 27
Boane, ao 09 de Junho de 2014
Conteúdo:
1-A companhia da Zambézia
2- Os prazos
3- Bibliografia
1-A companhia do Zambézia
A Companhia da Zambézia foi a 3ª companhia majestática da colónia portuguesa de Moçambique que abrangia as regiões de Chire, limite com a Niassalândia, Zumbo e Luenha, com fronteira com a Rodésia do Norte. Esta companhia não tinha privilégios porque era concessionária (ou arrendatária). Foi criada em 1892, e a sua área era a maior das companhias.
2-Os prazos
Foi na segunda metade do século XVI que os portugueses estabeleceram no Vale do Zambeze uma nova instituição – os prazos da coroa.
Prazos: eram unidades políticas onde a classe dominante era formada por mercadores portugueses estabelecidos como proprietários de Terras, terras essas que tinham sido doadas, compradas e até mesmo conquistadas aos chefes locais. Ou por outra, eram territórios concedidos por um período de três gerações aos mercadores portugueses e indianos. A transferência era feita por via feminina.
Os prazos da coroa foram inicialmente quer terras conquistadas por aventureiros, soldados e mercadores de missanga, à testa de exércitos de cativos, quer terras que chefes locais lhes cederam em troca de saguates ou de ajuda militar contra chefes rivais. Pode-se sustentar que os prazos nasceram com a penetração portuguesa no vale a partir de 1530.
Portugal ao criar os prazos pretendia criar bases para uma ocupação efectiva de Moçambique garantindo a montagem da administração colonial. Na realidade, no que respeita aos objectivos políticos, os Prazeiros passaram a gozar de uma independência quase total, não se subordinando à Coroa Portuguesa; não promoveram a ocupação efectiva do território á favor da Coroa; e no que se refere aos