A religião como agente formador do espaço nordestino
A gênese das cidades nordestinas mostra quase uma regra e demostra o nível de seu desenvolvimento a partir da localização de alguns elementos básicos de seu polo urbano, inicialmente vê-se com mais clareza a importância do catolicismo na formação do espaço urbano com a criação da igreja matriz no centro pulsante da cidade o que faz com que ela se diferencie do meio rural e prove que ela é um espaço revolucionário (SANTOS, 1988) também na construção física do religioso não somente naquelas cidades que se tornaram centros de peregrinação e exclusivamente de função religiosa (ROSENDAHL, 2002) que estão caracterizadas pela convergência de peregrinos e romeiros em função de um símbolo de imbricações religiosas, e com a crescente evolução das religiões protestantes e das ditas “pagãs” que enchem principalmente as periferias para a aproximação com o povo da classe mais baixa que em outros tempos o catolicismo deixou meio de lado e que hoje tenta se reaproximar destas áreas criando centros de ajuda comunitária. Outro aspecto importante de localização é o cemitério antes ele ficava em áreas mais afastadas do centro urbano e ainda se vê em pequenas cidades nordestinas essa característica, mas que nas médias e grandes percebe-se o cemitério em meio ao urbano demostrando não a criação do cemitério em meio ao urbano, mas sim o avanço do centro urbano sobre as áreas mais afastando demostrando assim como o urbano avança sobre áreas que antes não estava em seu planejamento.
As cidades com função plenamente