A relação dos cidadãos com a politica
Introdução
Numa época marcada pelo distanciamento dos cidadãos nas actividades de participação política, sendo a abstenção eleitoral a mais significativa, surgem novos desafios para as instituições tradicionais de democracia representativa que passam pela criação de interacções permanentes entre o governo e os cidadãos, através da introdução de práticas participativas.
Posto isto, colocam-se diversas questões, entre as quais: qual a razão que leva à decréscimo da participação politica, qual a melhor forma de combater a crescente diminuição da participação política portuguesa.
Quanto a estas questões apontam-se diversas respostas para justificar tal acontecimento mas nenhuma delas pode ser tomada como certa.
Do meu ponto de vista, a questão está, em os portugueses ponderarem os custos e os benefícios que advêm da sua participação política.
A Democracia
A palavra democracia vem do grego (demos, povo; kratos, poder) e significa poder do povo. Pode-se afirmar que a democracia é uma forma de governo na qual o poder de tomar decisões políticas importantes pertence aos cidadãos (povo) que, no entanto, o depositam “na mão” de representantes eleitos.
Existem várias formas de democracia na actualidade, porém as mais comuns são: directa e indirecta. Na primeira, o povo, através de plebiscitos ou consultas populares, pode decidir directamente sobre assuntos políticos ou administrativos de sua cidade, estado ou país. Não existem intermediários (deputados, senadores, vereadores). Actualmente, esta forma não é muito comum. Na democracia indirecta, o povo também participa, porém através do voto, elegendo os seus representantes (deputados) que tomam decisões em nome daqueles que os elegeram. Esta forma também é conhecida por democracia representativa.
Dos dois tipos de democracia supra citados, em Portugal, adoptou-se a