Relações públicas
Lidiane Malagone Pimenta
Mestre em Comunicação Midiática pela Universidade Estadual Paulista (Unesp – Bauru/SP)
Resumo: As relações entre Estado, governo e cidadãos têm passado por mudanças. Cidadãos que elegem seus representantes antes eram vistos por eles como ‘clientes’ das administrações públicas. Agora, passam a ter novo papel neste cenário e são convidados a participar da formulação de políticas públicas, da tomada de decisões para o bem-estar coletivo. Representantes e representados encontram benefícios nessa tendência que tem, nas relações públicas governamentais, o instrumento para sua viabilidade.
Palavras-chave: relações públicas governamentais; participação popular; novas tendências “Se existe um regime político que necessite de Relações Públicas é precisamente o democrático. Participação do povo no governo é o princípio fundamental da democracia. Participação ampla e efetiva, para que todos possam, realmente, influir nas decisões oficiais. Ninguém deve ser excluído da responsabilidade de contribuir para a formulação e solução dos problemas ligados aos negócios públicos. Para seu êxito, a administração governamental depende da atitude e opinião populares”
(ANDRADE, 1979: 21).
Introdução
Muito há para dizer sobre as relações entre Estado, governo e cidadãos. História, evoluções, direitos e deveres, expectativas. No entanto, uma determinada ótica parece óbvia: o Estado existe em função do cidadão, governos somente são eleitos pelas mãos de cidadãos e, finalmente, cidadãos dependem dos primeiros para garantir-lhes acesso a serviços essenciais para sua vida. Trata-se de uma relação de co-dependência e, por que não dizer, de uma possível e desejável cooperação.
Levando isso em conta, tentaremos neste trabalho apontar aspectos importantes que dão forma e conteúdo à relação entre Estado, governo e cidadãos. A noção de representatividade é