Ciência Política
Nogueira, Marco Aurélio. In: Em defesa da política. São Paulo, SP: SENAC São Paulo, 2001.
O texto visa falar em defesa da política. Entretanto, como o autor cita a própria política é algo complicado de se defender, pois pela sua atual situação.
Conforme é expresso pelo autor, fazer esse tipo de defesa parece estranho aos olhos de muitos, porém, é questionado pelo autor se realmente a politica em si que nos incomoda, ou se é a tal forma como ela é exposta.
Em continuidade ao assunto, o autor cita que há três tipos de políticas (ou até mais) das quais devemos realizar as suas distinções.
É citado pelo autor que primariamente existe a política da qual há disputas e, prevalecem os mais fortes, aqueles que tiveram poder ou o atributo suficiente para lograr o desejado. Isso também é expresso por alguns pensadores gregos e romanos colocados no texto: “..., que deram destaque à ideia de que se pode agir na política pela força e pela fraude,...”.
A POLÍTICA DOS POLÍTCOS
É o “gancho” para o entendimento da natureza da política. Entretanto, nesse tipo a política é pouco empregada, ou seja, os seus protagonistas não a exercem do modo como deveria ser.
O autor emprega a ideia de que isso não é uma atitude desprezível, pois, os que a executam deste modo, não são bem compreendidos. Pois, para o autor não há nada de condenável agir na política pelo poder.
Os políticos agem de forma racional, de modo a não deixar que o sentimentalismo atue junto com o seu racional. Conforme Max Weber é citado no texto, o político realista adere muito mais à ética da responsabilidade do que da convicção.
A política dos políticos, conforme é expresso pelo autor, corre o risco de uma contrafação. Pois, a qualquer momento ela pode converter-se em política dos politiqueiros (da qual a sociedade atual conhece e muito). Desviando-se para o lado sujo da política.
A política dos politiqueiros viabiliza as “pequenas ambições”. E, não há como separar