A Refinada Arte de Detectar Mentiras

Análise do Texto “A Refinada Arte de Detectar Mentiras”

O texto “A refinada arte de detectar mentiras” de Carl Sagan aborda as desconfianças do autor em relação à certas crenças que o mesmo julgas falaciosa. Para justificar sua opinião, Sagan utiliza-se de conceitos de diversas religiões – sobretudo o Espiritismo – como exemplos. Entretanto, é notável a falta de conhecimento do autor quanto a Filosofia Espírita, tendo em vista que seus argumentos não condizem com as idéias que são pregadas na mesma.
O Senso Crítico mostra-se importante na formação social e intelectual dos indivíduos. É ele que faz com que o Senso Comum seja eliminado e seja possível a formação de opinião. Faz parte do Senso Crítico questionar uma verdade considerada absoluta, pesquisar sobre o assunto e tirar as próprias conclusões.
Porém, mesmo o Senso Crítico sendo pregado por Sagan em seu texto, não é isso o que foi feito. Ao utilizar-se do exemplo das crenças da Filosofia Espírita e criticá-las sem pudor, é perceptível sua falta de conhecimento sobre o assunto.

Sob pressão pública por resultados, a polícia, às voltas com um assassinato não solucionado ou um corpo desaparecido, consulta especialistas de ESP (percepção extra-sensorial) (que nunca adivinham nada além do esperado pelo senso comum, mas a polícia, dizem os ESPs, continua a chamá-los). (SAGAN, 1995)

Diferentemente do que foi dito acima, existem diversos casos de crimes que receberam a ajuda de médiuns e acabaram sendo solucionados. Como por exemplo, o assassinato do auditor fiscal Walter Sullivan, ocorrido na Flórida no ano de 1989. Quatro anos depois, a médium Noreen Reiner contou aos investigadores com precisão como e onde ocorrera o crime. Investigando as informações dadas por ela, os detetives descobriram que ela estava certa. O assassino era Eugene Moore, que acabou confessando o crime.
Portanto, é necessária a pesquisa antes de discutir e criticar um assunto afim de evitar contradições e informações errôneas.