A redistribuição dos rendimentos como condição para o alcançe do bem-estar
1-Introdução: Justificação do objecto de Estudo
2-Esquema geral de investigação
3-Objectivos da Investigação
4-Hipoteses da investigação
5-Variáveis de Investigação
6-Metodologia
7-Plano de Trabalho
8-Sumário provisório
9-Bibliografia
1. Introdução
As teorias sobre o novo desenvolvimento hoje, sustentam a ideia de que o desenvolvimento dados os problemas que o mesmo coloca (ou seja concentram sua atenção nas questões relativas à taxa de investimentos, ao financiamento externo e à mobilização da poupança interna), sendo meramente uma questão técnica e progressista, já que são menosprezadas pela teoria as questões relativas à distribuição do rendimento, condições institucionais, sociais, políticas e culturais que influem sobre o desenvolvimento. Há a perspectiva de um desenvolvimento integral, onde o ser humano é o princípio fundamentador do desenvolvimento e seu fim último. A partir desse ponto nasce a nossa inquietação com objectivo de reflectirmos sobre esta questão do desenvolvimento e as suas implicações na vida quotidiana do cidadão. E, é no prosseguimento desta tarefa que se dá cada vez mais ênfase à função redistributiva do sector público, pois ela é um ingrediente indispensável no alcance do bem-estar social, e consequente combate da pobreza, colocando assim o homem no centro do desenvolvimento.
Segundo Paulo Pereira (2010,p.24): “Um ‘Estado de bem-estar’ é um estado em que o poder organizado é deliberadamente usado num esforço de modificar o funcionamento das forças de mercado em pelo menos três direcções: primeiro, o de garantir aos indivíduos e às famílias um rendimento mínimo independente do valor de mercado da sua propriedade; segundo, diminuir a extensão da insegurança, permitindo aos indivíduos e famílias fazerem face a contingências sociais (por exemplo, doença, velhice e desemprego); terceiro, assegurar que a todos os cidadãos, sem distinção de status ou classe, seja oferecido um certo tipo de serviços sociais, aos melhores