Despesas Publicas em Angola
Como sabemos, toda e qualquer economia procura sempre atingir o máximo desenvolvimento económico possível. Para tal este desenvolvimento, é atingido utilizado racionalmente os recursos existentes e aplicando políticas viáveis. A grande questão que sempre foi debatida entre os economistas, é se este desenvolvimento deve ser atingido com a participação do estado ou não.
Na verdade, nenhum estado ou país consegue atingir o desenvolvimento sem a participação do estado. Mesmo os economistas clássicos que defendiam os mecanismos de mercado, sempre reservaram algumas actividades para o estado. Uma vez que, na economia existem aqueles bens que pela sua natureza, se torna difícil haver acordos voluntários para a sua provisão (Bens Públicos). A existência dos bens públicos, a promoção de equidade e eficiência, e a estabilidade macroeconómica são os principais motivos de intervenção do estado na economia. O mecanismo de mercado (através do sector privado), por si só não é capaz de levar a economia ao desenvolvimento, é sempre necessário a intervenção do estado (sector público) ou seja o desenvolvimento económico é atingido com as iniciativas privadas e a intervenção do estado. Para promover o desenvolvimento e o equilíbrio macroeconómico, o estado utiliza alguns instrumentos a seu dispor como: como as políticas fiscais (Despesas Públicas e impostos) e as políticas monetárias.
No entanto, em países onde a dimensão do sector público é excessiva, as despesas públicas podem ter um impacto negativo no crescimento económico, ou seja por existirem vários tipos de despesas públicas, nem todas as despesas levam ao desenvolvimento económico. Neste caso o estado deve atribuir maior percentagem das suas receitas naquelas despesas que levam a um desenvolvimento económico.
Este trabalho, traz alguns fundamentos de intervenção do estado na economia, algumas abordagens sobre classificação das despesas públicas e ainda a estrutura das despesas públicas em Angola, durante o