A Redescoberta da Racionalidade
A passagem do pensamento clássico Grego para o pensamento Medieval foi marcado por grandes repressões. A religião predominante neste período era o Cristianismo que condenava as práticas e os pensamentos da sociedade Grega, pois os Gregos eram politeístas e de uma tradição racionalista, sendo que o Cristianismo é Monoteísta e condenava as praticas e a cultura Grega até então.
Sendo assim os Pensadores e Filósofos da época se ocupavam em conciliar Fé e Razão, no âmbito de conhecimento da natureza, sendo esta interpretada como escritura divina na qual ciência e moral se tornam uma só a modo de ilustrar a verdade teológica, ou seja decifrar mensagens divinas na natureza, os filósofos e Estudiosos não poderiam buscar descobrir coisas novas, coisas que não estariam relacionadas com os interesses da igreja, ou seja, tendo apenas Deus no centro, Teocentrismo.
Mas com a força do pensamento Humano, a Igreja começou a abrir a porta do conhecimento. A partir do século XII, com a finalidade de fortalecer a fé a igreja retoma a dialética, Introduzida pela escola Patrística e revitalizada pela escolástica, surgindo assim nos séculos XII e XIII as primeiras Universidades, que eram dominadas pela Escolástica. Neste período começaram a ser traduzidas a obras Gregas que haviam sido proibidas pela Igreja durante a Idade Média, com esses fatores como a decadência do feudalismo, houve uma grande revolução cultural que ficou conhecida como Renascimento.
Com o Renascimento a Sociedade já podia pensar livremente sem a interversão da Igreja, causando assim uma grande revolução racional na sociedade da época, em campos como medicina e cosmologia, chegam as universidades da época, sendo que as mesma tinha grande restrições a pesquisa principalmente no campo da medicina onde os pesquisadores só podiam dissecar animais mortos, no período do renascimento foi feita a primeira dissecação humana, uma verdadeira descoberta de novas portas para a medicina da