Os limites da racionalidade dominante
Max Weber - 21 de abril de 1864 á 14 de junho de 1920. Importante sociólogo alemão, um dos pais da sociologia moderna, propôs uma tese de que há uma estreita relação entre racionalidade e tragédia. Segundo ele tal relação só poderia ser desvendada numa modernidade que se apresentaria hegêmozinada, ou seja, dominada por um "racionalismo de domínio do mundo".
Tudo indica que estamos vivendo essa modernidade. Exemplo disso é que em todos os níveis da vida ( econômica, social, individual), vivemos a "racionalidade", porém, a mesma sempre vem acompanhada por uma perda de razão.
Boa parte da humanidade, não tem interesse ou capacidade de obedecer os costumes derivados dessa racionalidade hegêmonica em que vivemos, que são por exemplo as leis, normas, regras e mandamentos. Por causa dessa "falta ou incapacidade de obediência" , ploriferam-se os ilegais”, “irregulares”e “informais”.
Essa incapacidade causa um caldo de cultura, isto é, faz uma mistura entre: práticas e teorias herdadas e inovadas, religiões tradicionais e novas convicções.
Nossa situação anterior era de conformidade, onde as pessoas aceitavam as idéias sem questionamentos e sem uma "consciencia" do que estava sendo dito. Após o inicio dessa mistura de culturas, passamos então á uma etapa superior a essa, que é a produção da redescoberta pelos homens da verdadeira razão, ou seja, inicia-se processo do questionamento das idéias. Esse descobrimento se dá na maioria das vezes nos espaços sociais (que envolve as pessoas), econômicos (que envolve a econômia) e geográficos (que envolve o meio em que as pessoas vivem), que são s principais espaços que também não são conformes a racionalidade dominante.