A realidade
No capítulo “A manutenção da realidade”, o autor propõe que um primeiro instrumento protetor da manutenção da realidade é a padronização dos comportamentos. Um indivíduo isolado não tem condições de alterar a realidade estabelecida, somente um grupo dissidente que compartilhe a mesma visão de realidade. A sociedade procura “curar” os dissidentes utilizando a terapêutica como forma de defesa. O segundo mecanismo autoprotetor é a aniquilação, e se destina aos dissidentes externos, nele está envolvida a relação de poder entre as sociedades. Pode-se entender que os intelectuais sejam uma sub-sociedade da sociedade onde vivem, e que isto representa um perigo para os estados