A realidade Mutável Imutável de Filosofia Antiga
Curso: Filosofia Período: 2º Modalidade a distância
Disciplina: Historia da Filosofia Antiga e Medieval
Professor: Stefan vassilev Krastanov
Aluno: Edson André
A REALIDADE MUTÁVEL E IMUTÁVEL DA FILOSOFIA ANTIGA
As especulações a respeito da existência do ser, é tido como um dos principais problemas existentes na história da filosofia. Esta questão ontológica sempre foi alvo de inúmeros filósofos embasarem suas reflexões e questionamentos, em todos os períodos do pensamento filosófico. No chamado pré- socrático, o qual marca o inicio do pensamento filosófico, dois pensadores, Heráclito e Parmênides, merecem um destaque especial para aprofundarmos esta reflexão.
Sabendo que a investigação pré-socrática, especialmente a que foi desenvolvida na Jônia, região da Ásia Menor, estava voltada para a definição do principio originário de todas as coisas (a arché), este seria responsável pela unidade do mundo, definido como natureza cósmica, ou seja, um universo organizado e harmonizado. É possível notar que o pensamento deste período filosófico foi evoluindo; o que antes era apenas uma descrição empírica da natureza e da realidade em suas condições naturais e sensíveis, passa-se a uma fundamentação lógica; para uma busca nos ambitos mais ousados do pensamento filosófico, o alcance lógico-abstrato da definição de ser.
Heráclito afirma que a única coisa que permanece no universo é o caráter mutável da realidade, o permanente fluir, esta realidade pode ser comprovada exatamente pela existência dos opostos: morte-vida, inicio-fim, dia-noite, quente-frio que revela o “tudo flui”, o “devir” proposto por este pensador. Entre eles existe uma harmonia, uma unidade e sendo assim a realidade não estaria em uma das alternativas do contrário, mas no movimento de um para o outro, na guerra dos opostos. Segundo Chaui, (1997, p.119) para Heraclito a realidade seria a harmonia dos contrários, o que nossa percepção (sentidos) capta é que as