A raposa e a criança
A RAPOSA E A CRIANÇA
Existia um lenhador que acordava às seis da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, e só parava tarde da noite. Esse lenhador tinha uma linda filhinha Agatha, de seis anos e uma raposa, sua amiga, a qual tratava como bicho de estimação e era de sua total confiança. Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa brincando com sua filhinha. Todas as noites, ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada. Os vizinhos do lenhador alertavam-lhe que a raposa era um bicho, um animal selvagem e, portanto, não era confiável. Quando ela sentisse fome, devoraria a criança. O lenhador, sempre retrucando com os vizinhos, falava que isso era uma grande bobagem, que a raposa era sua amiga e jamais faria isso. Os vizinhos insistiam:
- Lenhador, abra os olhos! A raposa vai devorar sua filhinha. Quando sentir fome comerá sua filhinha!
Um dia o lenhador, muito exausto do trabalho e muito cansado desses comentários, ao chegar em casa, viu a raposa, abanando a cauda, feliz como sempre, e com a boca totalmente ensanguentada. O lenhador suou frio e, sem pensar duas vezes, acertou o machado na cabeça da raposa. Ao entrar no quarto, desesperado, encontrou sua filhinha no berço, dormindo tranquilamente, e ao lado do berço uma cobra gigante, morta. O lenhador enterrou o machado e a raposa juntos. E chorou. Chorou. Chorou muito.
MORAL DA HISTÓRIA:
Se você confia em alguém, não importa o que os outros pensam e dizem a respeito, siga sempre o seu caminho e não se deixe influenciar, mas principalmente seja astuto e nunca tome decisões precipitadas. A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las. Quem vai pela cabeça dos outros é piolho. Não se deixe emprenhar pelos ouvidos.
Responda as perguntas:
a) A pessoa que está narrando a história é um narrador: ( ) Onisciente ( ) Personagem ( ) Observador
b) ) Em que lugar aconteceu esse