a rainha margot
O filme retrata a França em 1572, quando do casamento da católica Marguerite de Valois e o protestante Henri de Navarre, que procurava minimizar as disputas religiosas, mas acaba servindo de estopim para um violento massacre de protestantes conhecido como a Noite de São Bartolomeu, que teve a conivência do rei da França Carlos IX, irmão de Margot. O filme, que retrata esse trágico acontecimento, é baseado num romance de Alexandre Dumas.
Catarina de Medici propõe um casamento (de fachada) entre sua filha Margot e o rei de Navarra, feito rei em nome do assassinato de sua mãe, rainha Joana, aos mandos de Catarina. Enquanto a noite do casamento se transcorre, um banho de sangue lava Paris com os pescoços de milhares e milhares de protestantes (chamados também de huguenotes). Carlos IX não resiste a uma doença que o fazia transpirar sangue (comparável a Jesus no Monte das Oliveiras) e Danjou, seu irmão assume o trono da França.
Margot, a princípio, recusa-se a aceitar Henri como seu marido. Ele não a força, não a condena, sabe de sua fama e mesmo assim propõe uma aliança entre os dois. Depois da morte de quase todos os seus amigos e líderes do movimento protestante, Navarra é condicionado a viver apenas dentro das paredes do Louvre.
Danjou não governa mais que 14 anos (preconizados por um “vidente” ao meio da trama) e ascende finalmente ao trono Henri IV, o primeiro da dinastia Bourbon.
Como estudado em aula, Catarina de Medici é a soberana que fez com que O Príncipe de Maquiavel existisse na prática; vivia para a opção de ser antes temida do que amada e não media astúcia e crueldade para atingir seus objetivos. Depois da Noite de São Bartolomeu, conseguiu guiar soberana sem objeções civis (até a tomada do trono por Navarra).
Margot apresenta-se misteriosa; fria com uns, transigente com outros, indecisa, mas fiél, triste, confusa, e mesmo assim uma mulher de personalidade forte como se já tivesse visto e