Análise do filme “A Rainha Margot”
O filme, inspirado no livro de Alexandre Dumas apresenta os conflitos e intrigas por trás da noite de São Bartolomeu (um dos principais massacres da França).
O filme conta a história de Margot (Margarida de Valois), irmã de Carlos IX e filha do rei Henrique II com Catarina de Médecis. Como consequência da posição nobre, presenciou e se envolveu em disputas por poder alimentadas pelos conflitos religiosos. Margot é forçada a casar com o líder do movimento protestante, Henrique de Navarra, uma semana antes do massacre, como tentativa de manter a paz no reino.
Apesar dos cultos protestantes terem sido autorizados por Catarina, os católicos não aceitavam nem se conformavam com tal fato e, consequentemente, o conflito não teve fim. Enquanto isso, Margot se envolve com um com um protestante – sem saber que era protestante.
Insatisfeitos com a expansão do protestantismo, os católicos (principalmente nobres) organizam um massacre de todos os protestantes do reino. O que resulta na chamada noite de São Bartolomeu: onde todos aqueles que eram contra a igreja católica e não se converteram, foram mortos. O marido de Margot, Henrique – protestante – foi obrigado a se converter diante da igreja para que sua vida fosse poupada.
Posteriormente, os protestantes que escaparam do massacre planejam um novo combate contra a igreja católica, porém, ele não ocorre. Após isto Margot acaba se envolvendo com um protestante que está sendo perseguido e foge para ficar com ele. O filme se encerra com o amante de Margot sendo morto ao tentar busca-la na França a mando dos lideres protestantes.
Análise da intolerância religiosa no filme
O filme destaca a intolerância religiosa por parte da igreja católica da época diante do surgimento e da expansão do movimento protestante.
Tal intolerância é apresentada na forma de um país dividido entre católicos e protestantes, onde a existência de cultos protestantes não é aceita pela igreja católica nem