RESENHA CRITICA A RAINHA MARGOT
TÍTULO DO FILME: A Rainha Margot (La Reine Margot. ALE/FRA/ITA/94)
DIREÇÃO: Patrice Chéreau
Cenário da França, em 1572, o filme vai em busca de minimizar as disputas religiosas, por meio de um casamento católico e simbólico, arquitetado por Catarina de Médicis, entre Marguerite de Valois e o protestante Henri de Navarra, mas serviu de pretexto para um violento massacre de protestantes, que ficou conhecida como “Noite de São Bartolomeu”. A principio o casamento foi de fachada, pois Margot recusa-se a aceitar Navarra como seu marido. Ele, conhecendo sua fama, não a força e nem a condena, mesmo assim sugere uma aliança entre os dois. Depois da morte de quase todos seus amigos e lideres protestante, Navarra é obrigado a viver naquele ambiente do Louvre.
Margot apresenta-se misteriosa, fria com uns, maleável com outros, indecisa, mas fiel, triste, confusa, e mesmo assim uma mulher de personalidade forte como se já tivesse visto e ouvido muita coisa dessa vida vã da corte do Louvre. Apaixona-se por La Môle, um protestante que escolhe na rua, ampara-o durante o massacre e torna-se seu amante por um considerável tempo.
É um filme muito bem conduzido, possui um dos temas mais criticados pelos sociólogos da humanidade, que é o preconceito a religião,cultura, uma guerra sem fim, que acaba massacrando nações, pois vem retratando do inicio ao fim a oposição entre católicos e protestantes. Margot vai mudando de posicionamento, motivada pelo seu envolvimento amoroso, arriscando-se a proteger alguns dos sobreviventes do massacre, principalmente na busca do homem que ama, como também faz sua contribuição para que esse preconceito tenha fim.
Aluna: Thaís Galdino Mendes
5° Período - Bacharelado em Administração